Como a minha última viagem, esta também foi espontânea e bué desorganizada. Do nada decidi e comprei o bilhete sem ver nada sobre a cidade, só pressentindo que vou adorar. E tive razão. Talvez seja um instinto que começa a criar-se em mim. Ou simplesmente os momentos melhores da vida são esses que acontecem sem nenhum planejamento. Esses dias passei o tempo a descobrir a cidade de Budapeste sozinha. Sempre tive este sonho – apanhar um caminho sem saber onde é que vai dar no fim e agora realizei este sonho. Eu tenho saído às 08:00 de manhã, com um mapa e uns forints (a moeda nacional de Hungria), nem olhando para o mapa. Escolhi qualquer direção e apanhei o caminho para lá (e o instinto nunca me enganou). Logo no início atingi o Danúbio e uma das pontes que liga as duas partes da cidade (Buda e Peste), que antigamente eram vilas diferentes e só no 1873 foi a fusão delas. Foi bonito. O rio e as pontes fizeram-me lembrar das pontes e do rio em Lisboa, a minha parte favorita para dar passeios. E, como é o meu costume, fui em direção ao Danúbio e atingi mais pontes, mas todos eram bonitas. Mas além das pontes havia edifícios e monumentos maravilhosos. Por exemplo o Parlamento.Tornou-se no meu edifício favorito de Budapeste. O Castelo de Buda também, havia esculturas de Jesus, de heróis húngaros e até confundimos um edifício privado (que me pareceu muito com os palácios em Sintra, Portugal) com outro castelo. Budapeste, pelo menos para mim, é uma mistura muito bonita de muitos estilos diferentes. Por um lado fazia-me lembrar, em geral, de Lisboa, mesmo como com o rio e as pontes, também com os elétricos, e especialmente uns elétricos que tanto pareciam ao Elevador da Glória perto da metro estação Restauradores em Lisboa. Por outro lado, faz-me lembrar da arquitetura francesa e grega antiga, com o modo de que são feitos uns dos seus edifícios. E no meio de tudo isso há também uma atmosfera da Bulgária(com o tempo, a comida parecida, o estilo da roupa folclórica), Turquia (a mim a língua parecia-me a mistura de turco com sotaque italiano) e até Russia (por causa dos todos os russos que vi lá). É uma cidade européia muito romântica que deve ver-se com certeza (mas claro a altura da Primavera e do Verão seria mais de preferência, porque morri de frio agora no Inverno).
Budapeste – o meu coração não aguenta tanta beleza
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MarchelaEu sou Marchela e gosto de aprender línguas como forma de explorar os outros países melhor. Cada idioma é um tesouro e o meu objetivo é aprender os básicos da língua falada em cada país que visito.